Jornalista além de não perder um debate, faz colocações que não só questionam os cineastas, mas ensina aos leigos.
POR AILTON RODRIGUES
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN

Ela já é uma figura conhecida por toda a nata do cinema brasileiro e aportou em São Miguel do Gostoso durante esta 3ª Mostra de Cinema de Gostoso, sempre com colocações sucintas e um ponto de vista extraordinário, a jornalista Maria do Rosário Caetano virou uma das figuras cativas dos debates da Mostra.
Ela formou-se em Comunicação Social e Letras (Língua e Literatura Portuguesa) na Universidade de Brasília (UnB). Em 29 anos de exercício jornalístico, trabalhou no Jornal de Brasília, Correio Braziliense, TV Globo/Brasília, e em diversos jornais alternativos.
Atualmente, colabora com o Caderno 2, de O Estado de S. Paulo e com a Revista de Cinema. Em 1997, publicou o livro “Cinema Latino-Americano – Entrevistas e Filmes” (Ed. Estação Liberdade). Organizou o livro “Paulo Freire e a Educação Brasileira” (1982), colaborou com Joaquim Pedro de Andrade e equipe no roteiro-livro “O Imponderável Bento” (Marco Zero/Cinemateca Brasileira/1989), com o livro “Cinema Falado – Cinco Anos de Seminários de Cinema em Porto Alegre” (Secretaria Municipal de Cultura/Porto Alegre/2001) e com o álbum “Trinta Anos de Gramado” (Editado pelo Festival de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino/2002).
E isso é apenas um trechinho do seu currículo.
As perguntas sempre muito bem elaboradas, mostram um leque geral dos filmes e ensina aos espectadores dos debates. Questionamentos concretos e bem amarrados, que geraram um meme antes dos debates com a frase “Vamos perguntar antes da Maria do Rosário chegar!”.
Além disso, um dos coordenadores da Mostra, Eugênio Puppo, que está sendo o mediador dos debates já brincou com a jornalista:
“Se eu fosse a Maria do Rosário estaria sendo um mediador melhor, mais articulado”, disse Puppo.
O Contador continua de olho na Mostra de Cinema. Até qualquer hora!
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