Primeiro caso seria no distrito de Santa Fé, Secretário de Saúde apesar de não descartar a hipótese disse que ainda não confirma.
POR AILTON RODRIGUES
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN

Depois de muita especulação nas redes sociais essa semana sobre o primeiro caso de microcefalia no município de São Miguel do Gostoso, que teria acontecido no distrito de Santa Fé, o Secretário de Saúde, Erivan Felix, deu uma declaração ao Contador informando que o ocorrido não está confirmado.
De acordo com o secretário na visita feita a mãe e ao bebê junto com o representante da Secretaria Estadual da Saúde foi detectado que não há indícios que comprovem a microcefalia e que a pequenez da criança poderia ser justificada por uma pré-disposição genética dos pais, que também são de baixa estatura, no entanto ele não descartou a hipótese. Os nomes da mãe e do bebê não foram divulgados.
SOBRE A MICROCEFALIA NO ESTADO
O Rio Grande do Norte é o estado com maior número de mortes de bebês com microcefalia no Brasil. Os dados divulgados nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde mostram que o RN teve sete óbitos de recém-nascidos com malformação na cabeça e suspeita de infecção pelo vírus Zika. Os casos ainda estão em investigação para confirmar a causa das mortes.
O Ministério da Saúde registrou 106 casos suspeitos de microcefalia no Rio Grande do Norte até 5 de dezembro. O estado é o quarto em casos suspeitos, atrás de Pernambuco (804), Paraíba (316) e Bahia (180). O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, decretou situação de emergência por causa do aumento no número de casos no estado.
No total, o Ministério da Saúde identificou 1.761 casos suspeitos de microcefalia em 422 municípios de 14 unidades da federação.
O QUE ESTÁ SENDO FEITO?

Desde o dia 7 de dezembro, o Ministério da Saúde passou a adotar, em consonância com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a medida padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 32 centímetros, para a triagem de bebês suspeitos de microcefalia. Até então, a medida utilizada pelo Ministério era de 33 centímetros. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação.
O ministério também esclarece que o perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o crânio com 33 cm de diâmetro é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.
FONTE: G1.
O Contador continua de olho nas notícias que movimentam o município.
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