Enquete realizada pela associação AmeGostoso ouviu 220 gostosenses que mostram receio em sediar uma grande obra no município em meio a pandemia de Covid-19.
POR AILTON RODRIGUES
Uma enquete realizada pela associação AmeGostoso, que reúne alguns empresários da cidade, foi divulgada nesta terça-feira (26) e segundo estes números os gostosenses estão com receio de sediarem uma obra de grande porte durante a pandemia de Covid-19.
As três perguntas foram direcionadas ao público por meio de uma ferramenta do Google e teve o feedback de 220 gostosenses. As primeiras questões foram em torno do decreto de abertura parcial das pousadas para prestadores de serviços, já a última questão perguntava se os gostosenses se sentiam seguros com a construção de parques eólicos durante a pandemia.
A indústria eólica traz muitos funcionários de outros municípios e estados, como o Ceará onde há altos índices de propagação do vírus e por isso a pesquisa ganhou mais importância, especialmente depois que dois funcionários se contaminaram e estavam hospedados na cidade que até então já registrava 85 funcionários em pousadas ou casas alugadas.
A Secretaria de Saúde de Gostoso informou que estes funcionários infectados estariam sendo tratados em Mossoró de onde são provenientes.
Além disso, o estabelecimento ao qual eles estavam foi fechado para descontaminação e os seus funcionários haviam testado negativo para Covid-19. Todavia, nesta terça-feira o boletim detalhado de Touros apontou que uma pessoa no distrito de Monte Alegre (comunidade vizinha a Gostoso) estava contaminada, o que culminaria justamente em um dos quatro funcionários da pousada em questão.
Sobre a enquete, a Presidente da AmeGostoso, Seissa Modesto, declarou ao Contador que os decretos estaduais até cobrem a questão da manutenção dos parques, mas não reflete necessariamente a construção de outros e por isso seria necessário ter cautela nas medidas. Veja as respostas da enquete:
Questão 01
Questão 02
Questão 03
Nós continuamos de olho. Até qualquer hora!