Nessa quinta (28) o prefeito Renato de Doquinha (PSD) tentará reverter a derrota do último dia 11 de dezembro na Câmara de Vereadores com a aprovação da “Lei do Lixo”, o 13º de Agentes Políticos, e a lei que cria novos cargos na estrutura da Prefeitura de São Miguel do Gostoso.
POR RICARDO ANDRÉ
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN
“QUE BAGUNÇA!”, exclamou um governista. A expressão explica a sessão do dia 11 de dezembro passado, teoricamente ultima sessão da Câmara de Vereadores de São Miguel do Gostoso em 2017. A articulação política tropeçou no próprio cadarço. Primeiro a Prefeitura resolveu de última hora recolher o famigerado Projeto de Lei 11-2017 (Lei do Lixo) que cria a taxa de coleta de lixo, o projeto entrou em pauta dia 23 de outubro depois sumiu do mapa, o motivo, falta de votos na base. O segundo tropeço veio ao vivo, com a votação do Projeto de Lei 013-2017, que cria e estingue cargos na atual estrutura da Prefeitura; que embora já viesse a semanas sendo discutido, o projeto não convenceu a bancada da oposição – com 4 votos contra. Sendo postos em votação veio a surpresa com o voto contra do vereador do PSD, Paulo Emanuel, aliado do governo, mas que não se convenceu de que o projeto traria economia para a Administração Municipal.
Pauta da Reunião Extraordinária de 28 de Dezembro de 2017: Clique Aqui
Quem é da oposição comemorou a vitória e atribuiu o acontecimento ao desgaste da gestão, quem é aliado, argumentou que isso aconteceu porque o Prefeito não estava presente na cidade, de fato, o mesmo estava em viagem oficial à Brasília/DF.
Enfim… Agora retornando de Brasília, o Prefeito Renato de Doquinha (PSD) quer revanche, lógico, nada mais que justo. A derrota na última sessão da Câmara foi indigesta, e causada por um aliado. Em uma manobra estilo “Eduardo Cunha” uma sessão extraordinário divulgada hoje (27) foi convocada e trará de volta um conjunto de leis já rejeitadas.
A pauta dessa quinta-feira (28) é uma verdadeira “bomba”, se pretende aprovar a “Lei do Lixo”, o projeto de lei que autoriza o 13º dos Agentes Políticos (prefeito, vice, secretários e vereadores), e a lei que cria e estingue cargos na atual estrutura organizacional da Prefeitura. Além de haver temas que merecem debate da sociedade, outras não trazem economia para uma administração que se diz sem recursos para resolver demandas básicas.