Troféu Luís da Câmara Cascudo foi entregue a quatro categorias, com isso Mostra chega ao fim da sua terceira edição com plateia saindo às gargalhadas.
POR AILTON RODRIGUES
PRAIA DO MACEIÓ, S.M. DO GOSTOSO/RN.

A Mostra de Cinema de Gostoso chegou ao fim da sua terceira edição na noite desta terça-feira (17) com uma Praia do Maceió lotada com mais de 1200 espectadores.
Além dos troféus, ainda houve reexibição dos curtas gostosenses e a Sessão de Encerramento com o divertido documentário “Piadeiros”. O Contador descreve tudo o que rolou ontem para você.
PRAIA CHEIA
Mais de 1200 pessoas nas areias da Praia, contando inclusive com personalidades da política como o deputado Hermano Morais. Contudo, as grandes estrelas da noite eram do Coletivo Nós do Audiovisual que com simplicidade e muito trabalho conseguiram trazer mais de 500 pessoas dos distritos de São Miguel do Gostoso.
VALE A PENA VER DE NOVO
Antes da Cerimônia de Encerramento foi feita a reexibição dos curtas gostosenses (“O Menino e a Caixa Misteriosa”, “O Pai da Noite”, “Flôzinha” e “À Procura do Sol”). Todos foram ovacionados pelo público, que pôde mais uma vez assistir sua cultura e personalidade retratada no telão por meio das histórias contadas pelo coletivo.
1º PRÊMIO: A SIMPLICIDADE QUE CONQUISTA

O primeiro prêmio da noite foi na categoria Melhor Curta Gostosense que foi dado para “À Procura do Sol” dirigido por Rozângela Modesto. Na trama a simplicidade de duas irmãs que estavam “adolescendo” e viviam dualidades, enquanto uma focava nos estudos a outra se encantava com os turistas.
Os planos de fundo eram as Praias do Tourinho e da Xêpa, pelo jeito a história envolveu o público pelo roteiro leve e sem nenhuma carga apelativa para o clichê. O curta era o mais “fresquinho” na memória, pois havia sido o último dos quatro a ser mostrado ao público.
2º PRÊMIO: FAVORITISMO CONFIRMADO

Melhor Curta Nacional foi para o favorito “Sêo Inácio (Ou o Cinema do Imaginário)” do diretor potiguar Helio Ronyvon. Na história um cinéfilo de 77 anos com uma sabedoria riquíssima é mostrado por 13 minutos.
Já havia a expectativa da vitória pelos comentários nas ruas e pela “legião de fãs” que Sêo Inácio conseguiu na cidade.
3º PRÊMIO: A ZEBRA

Com todo respeito ao diretor Alan Minas e sua obra, mas ninguém imaginou que “A Família Dionti” ganharia o troféu de Melhor Longa Nacional, não porque a história altamente poética falava de uma família cheia de características fantásticas onde o filho e a mãe derreteram de amor e outro por ser seco chorava grãos de areia, mas pelo simples motivo dele não ser tão badalado nas ruas.
Parabéns a equipe, inclusive foi bem tocante a emoção do diretor Alan ao receber o prêmio.
4º PRÊMIO: A JUSTIÇA FOI FEITA

Se havia um filme que não deveria sair de São Miguel do Gostoso sem receber algum tipo de homenagem ou prêmio este era “Campo Grande” da diretora carioca Sandra Kogut. Desta vez a categoria Menção Honrosa, tratou da emoção no seu mais elevado grau, o abandono e a separação de duas crianças foram sendo mostrados de uma forma tão tocante que a diretora acabou sendo a alvejada de perguntas no último debate desta Mostra.
PRA TERMINAR DE BOM HUMOR

A Sessão de Encerramento foi com o documentário “Piadeiros” de Gustavo Rosa de Moura, onde uma equipe de filmagem viaja pelo país em busca de pessoas que contam piadas. Não faltaram risadas desses artistas “anônimos” do humor nacional.
Assim terminou mais uma Mostra, com muita alegria e, já pode dizer saudades!
O Contador de Causos encerra sua cobertura oficial dos eventos oficiais da Mostra de Cinema, foram 25 matérias nos últimos cinco meses trazendo desde o pré até o pós evento. Ano que vem estaremos juntos novamente.
Estamos acompanhando os últimos desfechos e contamos tudo para você. Até qualquer hora!
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