Alguns episódios chatos, gosto de quero mais e um monte de sangue foram as diretrizes da série baseada em um jogo famoso da Konami.
POR AILTON RODRIGUES

Bom me aventurei em tentar dar as minhas impressões nesta série que vi recentemente na Netflix, provavelmente terá algum spoiler e provavelmente você verá que não tenho o mesmo estilo de escrita dos meus colegas e colunistas deste blog (Iaslan Nascimento e Airis Vital), mas bora lá!
Começando pelo clichê, a série Castlevania foi lançado pela Netflix no último dia 07 de julho de 2017, com roteiro de Warren Ellis e direção de Sam Deats. Você que é um pouco mais velho pode ter percebido que o nome é familiar, afinal ela é baseada no jogo Castlevania III: Dracula’s Curse, de 1990.
A primeira temporada possui apenas 4 episódios onde cada um possui aproximadamente 25 minutos de duração, pelo que percebi eles até tentaram deixar tudo bem atraente, mas os primeiros dois capítulos criam muita expectativa e foram um pouquinho monótonos. Os dois últimos deixam a gente mais ligado e com aquele frisson de que algo realmente vai acontecer, mas não acontece.
A história fala de uma moça curiosa e apaixonada pela ciência chamada Lisa que se aventura em entrar na casa do Conde Drácula e especular sobre os conhecimentos que ele possui em sua mansão. Ele até reluta, mas gosta do atrevimento da menina e a deixa estudar em seus aposentos onde acabam construindo um relacionamento.
A igreja, que era a detentora da verdade na época, acaba queimando Lisa por considerá-la bruxa. Drácula revoltadíssimo joga seu exército maléfico em cima da população e tenta dizimar a raça humana partindo daquele país.

Nisso outros dois personagens importantes da trama são apresentados: Trevor Belmont (homem que carrega um sobrenome excomungado pela igreja por combaterem monstros) e a Oradora Syphya (membro de um clã chamado de oradores que detêm conhecimento por gerações). Eles buscam uma maneira de salvar o povo de ser massacrado. A esperança se chama Alucard, não por acaso, filho de Drácula e que profeticamente voltaria a vida para matar seu pai.

Os pontos relevantes da história são esses. O enredo é banhado a muito sangue e tons sombrios de qualidade, mas falta aquela conexão que te prenda. Acho que pelos episódios serem curtinhos você assiste como se estivesse vendo um desenho animado do Bom Dia e Cia.
Agora covardia da Netflix liberar apenas 4 episódios e anunciar depois que a segunda temporada terá mais 8, mas apenas em 2018! Poxa! O efeito Sense8 pesou com força… A empresa aparenta estar com um pé atrás ao lançar seus produtos.
Não sabe brincar, não desce pro play, Netflix!
Recomendo você assistir Castlevania, mas sem o compromisso de se apaixonar. A série é boa, mas não ótima. Acho que esses 8 próximos episódios serão bons, pois deixou-se no ar que o confronto entre Alucard e Drácula será interessante já que as cenas de luta, não decepcionaram, você tem que ver.
Por enquanto essas são as impressões que ficam. A nota para a série é 5,0.
Até qualquer hora!