Em um ano cheio de antigas franquias cinematográficas sendo repaginadas, Mad Max: Estrada da Fúria não só se sobressai, mas também fica marcado como exemplo a ser seguido pelos filmes de ação.
POR VALMIRO “ZUNO” RIBEIRO
NATAL/RN
Mais uma vez dirigido por George Miller, Mad Max: Estrada da Fúria retorna ao mundo pós-apocalíptico estabelecido na trilogia dos anos 80, dessa vez com Tom Hardy (o Bane, de “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge) interpretando Max, assumindo o papel que antes pertencia a Mel Gibson (Coração Valente).
Estrada da Fúria conta a história de Max, inicialmente vagando por um mundo desértico, e Furiosa (Charlize Theron), que acredita que ao voltar para a sua terra natal pode encontrar um lugar melhor para sobreviver. O principal tema do filme é a busca por um lugar para viver, e não mais sobreviver. O filme possui um ritmo frenético, pois em quase todas as cenas os personagens principais estão dentro de veículos de alta velocidade, tendo que lidar com inimigos e obstáculos durante a sua jornada.
O que mais chama a atenção em Mad Max é a falta de efeitos especiais feitos com computação gráfica, sua fotografia e a sua edição. As cenas com os veículos foram gravadas de verdade, e todas as explosões também aconteceram de verdade, sem o auxílio de efeitos computadorizados. O visual rústico dos carros, objetos e roupas dos personagens se mesclam com o visual do ambiente desértico, tornando tudo mais crível no mundo fictício do filme. Finalmente, a edição do filme faz o espectador ficar apreensivo e vibrar a cada cena, graças aos bons takes de câmera e a ótima integração da trilha sonora.


Nenhum pensamento