Filme baseado em fatos reais foi aclamado pela crítica brasileira e se tornou em 2015 um dos 100 melhores filmes nacionais.
POR AILTON RODRIGUES
A Mostra de Cinema de Gostoso (MCG) chega a seu 3º dia nesta sexta-feira (12) destacando uma das obras nacionais mais aclamadas pela crítica: o longa Bicho de Sete Cabeças (2000) da diretora Laís Bodanzky.
Baseado pelo livro Contos Malditos, escrito por Austregésilo Cerrano Bueno, Bodanzky e o roteirista Luiz Bolognesi fizeram uma obra atemporal que foi classificada em novembro de 2015 como um dos 100 melhores filmes nacionais de todos os tempos na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e o reflexo disso foi nos 45 prêmios que ganhou e nas inúmeras indicações como o do Leopardo de Ouro em Locarno.
O filme também abriu portas para uma nova maneira de pensar sobre as instituições psiquiátricas no Brasil, e em torno disso, foi aprovada pelo Congresso Nacional uma lei que proíbe a construção de instituições com características asilares, ou seja, as que não garantem os direitos fundamentais dos doentes mentais. Além disso, a obra projetou Rodrigo Santoro, à época ainda em início de carreira na TV.

Você pode ter o privilégio de assistir Bicho de Sete Cabeças na Mostra de Cinema de Gostoso (clicando aqui) pela Mostra Acervo que contou com indicações dos cineastas selecionados na Mostra Nacional. O clássico de Laís Bondanzky foi sugerido pela diretora de Cidade Correria, Juliana Vicente.
Nós continuamos de olho na Mostra de Cinema de Gostoso. Até qualquer hora!
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