Jogador havia sido mencionado na súmula, mas para a comissão com os argumentos que o árbitro havia colocado não seria possível aplicar uma punição.
POR AILTON RODRIGUES
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN
A Copa do Interior começou muito quente, foram quase 15 cartões nos dois primeiros jogos da categoria titular. Nesta última terça-feira (05) a expulsão do atleta Loelson do Palmeiras na partida contra o São Caetano foi julgada e a comissão decidiu não puni-lo por falta de argumentos no relatório da súmula.
O árbitro Ronaldo havia registrado em três linhas a indisciplina de Loelson após a expulsão dizendo que sofreu ameaças e que haveria sido agredido verbalmente, mas para a comissão isto não foi o suficiente, pois não houve uma descrição clara destes atos. .
Em entrevista ao programa “Notícias da Cidade” na rádio 87,9 FM, Anatólio Rodrigues, membro da comissão organizadora, declarou: “Não temos como mensurar a punição de um atleta pelo que o árbitro nos mostrou em súmula”.
Anatólio inclusive sugeriu que o árbitro o procurasse para que ele pudesse auxiliar na construção dos próximos relatórios, já que ele é árbitro da confederação potiguar de futebol e teria os mecanismos necessários para o feito.
Raimundo Antena, outro organizador da Copa do Interior, deixou claro que a comissão poderia ter mais artifícios para trabalhar, principalmente usando a mídia: “Deveríamos ter em mãos as gravações dos flashes ao vivo da competição. Isso é uma prova, a mídia tem que funcionar como prova”, disse.
O atleta do Palmeiras apenas cumprirá uma partida de punição por consequência do seu cartão vermelho.
O Contador vai ficar de olho. Até lá!
O Contador de Causos 